Elogie do jeito certo
Recentemente um grupo de crianças passou por um teste muito
interessante.
Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade, mas que as
crianças executariam sem grandes problemas.Todas conseguiram
terminar a tarefa depois de certo tempo.
Em seguida, foram divididas em dois grupos: o grupo /A/ foi elogiado
quanto à inteligência. /Uau, como você é inteligente! Que esperta
você é!Menino, que orgulho de ver o quanto você é genial!/E outros
elogios à capacidade de cada criança.
O grupo /B/ foi elogiado quanto ao esforço. /Menina, gostei de ver o
quanto você se dedicou na tarefa!Menino, que legal ter visto seu
esforço!Que persistência você mostrou. Tentou, tentou, até
conseguir, muito bem!/ E outros elogios relacionados ao trabalho
realizado e não à criança em si.
Depois dessa fase, uma nova tarefa de dificuldade equivalente à
primeira foi proposta aos dois grupos de crianças.
Elas não eram obrigadas a cumprir a tarefa, podiam escolher se
queriam ou não, sem qualquer tipo de consequência.
As respostas das crianças surpreenderam. A grande maioria do grupo
/A/ simplesmente recusou a segunda tarefa.
As crianças não queriam nem tentar. Por outro lado, quase todas as
do grupo /B/ aceitaram tentar. Não recusaram a nova tarefa.
A explicação é simples e nos ajuda a compreender como elogiar
nossos filhos: o ser humano foge de experiências que possam ser
desagradáveis. As crianças /inteligentes/ não querem o sentimento
de frustração de não conseguir realizar uma tarefa, pois isso pode
modificar a imagem que os adultos têm delas.
/Se eu não conseguir, eles não vão mais dizer que sou
inteligente./
As /esforçadas/ não ficam com medo de tentar, pois mesmo que não
consigam é o esforço que será elogiado.
No entanto, isso não é tudo. Além dos conteúdos escolares, nossos
filhos precisam aprender valores, princípios e ética.
Precisam respeitar as diferenças, lutar contra o preconceito,
adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas.
Não se consegue nada disso por meio de elogios frágeis, focados no
ego de cada um. É preciso que sejam incentivados constantemente a
agir assim. Isso se faz com elogios, /feedbacks /e incentivos ao
comportamento esperado.
Nossos filhos precisam ouvir frases como: /Que bom que você o
ajudou, você tem um bom coração. – Parabéns, meu filho, por ter
dito a verdade apesar de estar com medo... Você é ético./
/Filha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção àquela menina
nova ao invés de tê-la excluído como algumas colegas fizeram...
Você é solidária./
Elogios desse tipo estão fundamentados em ações reais e reforçam
o comportamento da criança, que tenderá a repeti-los. Isso não é
/tática/ paterna, é incentivo real.
Elogiar superficialmente é mais fácil para os educadores, pois tais
expressões quase sempre são /padrões/ e não exigem reflexão por
parte de quem as diz.
Mas, os pais esforçados não devem estar atrás de soluções
fáceis, mas sim das melhores soluções para a educação de seus
rebentos.
Aprendamos,assim, a elogiar corretamente, reforçando comportamentos
positivos, contribuindo na formação de homens e mulheres de bem.
/Redação do Momento Espírita com base no artigo /Elogie do jeito
certo/, de Marcos Meier, /
/do site //www.marcosmeier.com.br <http://www.marcosmeier.com.br/>
Recentemente um grupo de crianças passou por um teste muito
interessante.
Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade, mas que as
crianças executariam sem grandes problemas.Todas conseguiram
terminar a tarefa depois de certo tempo.
Em seguida, foram divididas em dois grupos: o grupo /A/ foi elogiado
quanto à inteligência. /Uau, como você é inteligente! Que esperta
você é!Menino, que orgulho de ver o quanto você é genial!/E outros
elogios à capacidade de cada criança.
O grupo /B/ foi elogiado quanto ao esforço. /Menina, gostei de ver o
quanto você se dedicou na tarefa!Menino, que legal ter visto seu
esforço!Que persistência você mostrou. Tentou, tentou, até
conseguir, muito bem!/ E outros elogios relacionados ao trabalho
realizado e não à criança em si.
Depois dessa fase, uma nova tarefa de dificuldade equivalente à
primeira foi proposta aos dois grupos de crianças.
Elas não eram obrigadas a cumprir a tarefa, podiam escolher se
queriam ou não, sem qualquer tipo de consequência.
As respostas das crianças surpreenderam. A grande maioria do grupo
/A/ simplesmente recusou a segunda tarefa.
As crianças não queriam nem tentar. Por outro lado, quase todas as
do grupo /B/ aceitaram tentar. Não recusaram a nova tarefa.
A explicação é simples e nos ajuda a compreender como elogiar
nossos filhos: o ser humano foge de experiências que possam ser
desagradáveis. As crianças /inteligentes/ não querem o sentimento
de frustração de não conseguir realizar uma tarefa, pois isso pode
modificar a imagem que os adultos têm delas.
/Se eu não conseguir, eles não vão mais dizer que sou
inteligente./
As /esforçadas/ não ficam com medo de tentar, pois mesmo que não
consigam é o esforço que será elogiado.
No entanto, isso não é tudo. Além dos conteúdos escolares, nossos
filhos precisam aprender valores, princípios e ética.
Precisam respeitar as diferenças, lutar contra o preconceito,
adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas.
Não se consegue nada disso por meio de elogios frágeis, focados no
ego de cada um. É preciso que sejam incentivados constantemente a
agir assim. Isso se faz com elogios, /feedbacks /e incentivos ao
comportamento esperado.
Nossos filhos precisam ouvir frases como: /Que bom que você o
ajudou, você tem um bom coração. – Parabéns, meu filho, por ter
dito a verdade apesar de estar com medo... Você é ético./
/Filha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção àquela menina
nova ao invés de tê-la excluído como algumas colegas fizeram...
Você é solidária./
Elogios desse tipo estão fundamentados em ações reais e reforçam
o comportamento da criança, que tenderá a repeti-los. Isso não é
/tática/ paterna, é incentivo real.
Elogiar superficialmente é mais fácil para os educadores, pois tais
expressões quase sempre são /padrões/ e não exigem reflexão por
parte de quem as diz.
Mas, os pais esforçados não devem estar atrás de soluções
fáceis, mas sim das melhores soluções para a educação de seus
rebentos.
Aprendamos,assim, a elogiar corretamente, reforçando comportamentos
positivos, contribuindo na formação de homens e mulheres de bem.
/Redação do Momento Espírita com base no artigo /Elogie do jeito
certo/, de Marcos Meier, /
/do site //www.marcosmeier.com.br <http://www.marcosmeier.com.br/>
Ricardo Severino
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