quarta-feira, 28 de setembro de 2011

momento em casa


Pessoas surpreendentes

Um rapaz de vinte e dois anos adentra o palco do /Korea's Got
Talent./ Programas semelhantes existem, com versões mais ou menos
parecidas, em vários países do mundo.
E, vez ou outra, pessoas muito especiais ali comparecem.
Elas têm um sonho, desejam seguir uma carreira, mudarem o rumo da
própria vida.
Com Choi Sung-Bong não foi diferente. Abandonado aos três anos de
idade, ele viveu em um orfanato até aos cinco anos. Fugiu, confessa,
depois de ter apanhado de pessoas responsáveis pela instituição.
Por dez anos, viveu pelas ruas. Vendia chicletes e bebidas. Dormia em
escadas e banheiros públicos. Sempre que encontrava, nas ruas, aulas
gratuitas de música, ele comparecia.
Fez o supletivo para o ensino fundamental e teve seu primeiro contato
com a escola, ao iniciar o ensino médio.
Hoje, trabalha como servente de pedreiro. Seu sonho é se tornar um
cantor. Um sonho que foi despertado de estranha maneira.
Certa feita, estando a vender chicletes em uma casa noturna, ele viu
um cantor no palco, se apresentando.
A música animada o envolveu e ele ficou fascinado pelo que fazia
aquela pessoa no palco. Decidiu: seria cantor.
Conta ele que viveu momentos muito duros em sua vida. Chegou a ser
vendido a pessoas inescrupulosas.
Esse jovem, de experiências amargas, guarda doçura na voz e
humildade na sua apresentação. Nota-se-lhe a timidez ao falar.
Também o nervosismo, frente ao microfone, apertando os olhos e os
lábios, vez que outra.
Ele confessa que, quando canta, se sente outra pessoa. E, realmente,
quando abriu sua boca para interpretar a música de Ennio Morricone,
no idioma italiano: /Nella Fantasia/, a emoção tomou conta da
plateia e dos julgadores.
Era mesmo outra pessoa. Um cantor interpretando uma canção, com
alma e coração.
O sem família, que viveu anos pelas ruas, trabalha, estuda e
persegue seu sonho. Não há amargura na sua voz.
Há a doçura de quem crê num mundo bom, conforme os próprios
versos da canção que elegeu para sua apresentação e cuja
tradução nos diz:
/Nesta fantasia eu vejo um mundo justo./
/Ali todos vivem em paz e em honestidade o sonho das almas que são
sempre livres, como as nuvens que voam, cheias de humanidade./
/Na fantasia existe um vento quente, que sopra pela cidade como
amigo. Eu sonho que as almas são sempre livres.../
* * *
Ante histórias tão comoventes como esta, continuamos a afirmar: o
mundo melhor já está presente entre nós.
Almas que não elegem a vingança, nem o ódio ou a mágoa para si.
Criaturas que olham mais para o futuro do que para o passado de
dores.
Seres que sonham com um mundo /claro, onde a noite é menos escura,
onde as almas são livres como as nuvens que voam, cheias de
humanidade.../
Irmanemo-nos a essas pessoas, vivendo de forma positiva, fazendo o
melhor das nossas vidas para o bem de todos os que conosco convivem e
se nos acercam.

/Redação do Momento Espírita, com base em vídeo do programa
Korea's Got Talent./
/Em 27.09.2011./

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