segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Resenha espirita - Por Sérgio Carneiro



Diário de Uma Médium

 
A mediunidade eclode em qualquer idade. O nosso relato se refere ás primeiras experiências que consta do diário de uma mediu chamada Eugenie Von der Leien. Ela viveu no palacete de seus pais, em Waal, nobres alemães, e num dia de agosto de 1921 começou a perceber presenças. Estas presenças surgiam e desapareciam repentinamente. A primeira delas era a freira que vinha inclusive vestida do hábito das irmãs da ordem Mallesdorf. Ela se mostrava muito angustiada e fixou o olhar em Eugenie e pela ação do pensamento pedia sua ajuda para remeter determinada importância para um trabalho missionário. Ela deixara de faze-lo e estava preocupada de que os trabalhadores de uma demolição, de parte do antigo convento, descobrissem e se apossarem da importância.Aquilo foi apenas o inicio de outras situações conforme consta de seu diário que uma tia religiosa entregou ao Papa Pio XII.  Em pouco tempo a médium passou a viver situações de grande terror, pois aonde ia deparava com seres de "outra vida" a lhe pedir interseção. Muitas vezes ao chegar em seu quarto encontrava até grupos. Alguns inclusive que ela tinha conhecido em vida. Pouco lhe falava, mas a olhavam e sempre transparecendo um estado de aflição e sofrimento que a preocupava muito. Mas de muitos casos que ela relata em seu diário nos chamou atenção à de uma assassina que trazia na mão um punhal sujo de sangue que parecia fresco.Alegava que tinha usado para matar a amante de seu marido. Pela historia contada isso tinha acontecido a mais de 100 anos, mas a entidade estava presa ao fato que ocupava toda sua capacidade de pensar. Ao mesmo tempo parecia horrorizada com a cena do crime que a acompanhava o tempo todo. Não conseguia se desprender. Logo atrás dela vinha à assassinada que chorava copiosamente e isso também a perturbava muito. Tudo eram formas pensamento. Eugenie não sabia como lidar com a situação, mas aconselhada pelo seu confessor trazia sempre água benta e jogada nas entidades que sumiam, porém mais alguns dias e estava ali.  Assim sua vida inteira foi cercada de entidades que sempre prisioneiras daquilo que foi mais forte em suas vidas e que permaneciam por decênios nesse estado. Outra entidade que sempre a rondava era de um homem que fora alcoólatra e aparecia sempre maltrapilho e pedindo para ela o livrar de uma garrafa de bebida que trazia consigo e sorvia interminavelmente.
Foi o seu confessor que cansado de fazer sessões de exorcismo decide presenteá-la com um livro que dizia ele, um louco tinha escrito sobre esse assunto. Foi o "Livro dos Espíritos" de Allan Kardec. Ali Eugenie descobriu que aquelas pessoas eram inofensivas e a procuravam porque ela os percebia e o que queriam era alivio.
Isso a livrou da loucura e com o tempo conseguiu controlar sua própria mediunidade. Até seu confessor se tornou um estudioso da Doutrina e afirmava que nada havia ali que negasse os ensinamento da Igreja e do Cristo.
 
Resumo simplificado de relatos contido no livro "Minhas Conversas com Pobres Almas" da Gráfica Editora São Lourenço Ltda.
Trechos podem também ser encontrados no livro "Reinvenção da Morte" de Hermínio C. Miranda da Edit. Lanchatre

E mail do autor: rsergio39@yahoo.com.br





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Ricardo Severino
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