segunda-feira, 9 de abril de 2012

[Momento em Casa] - Nossos talentos


Nossos talentos

Quais são os nossos talentos? Esta pergunta é algo que vale a pena
fazermos para nós mesmos.
Há quem diga que não os tem, que não consiga fazer nada direito,
que não tem nada para oferecer de bom.
Há outros que imaginam que talento é algo para pessoas especiais,
predestinadas. Que são poucos aqueles que efetivamente têm algum.
Se analisarmos mais detidamente, conseguiremos perceber que todos
nós, de alguma forma, temos talentos.
Alguns têm inteligência privilegiada e, logo mostram seu talento na
capacidade pensante, nos raciocínios lógicos, nas deduções
brilhantes.
Outros são talentosos no trato com as pessoas. Conseguem travar
conversa agradável com quem quer que seja, apresentam sempre uma
palavra amiga, um comentário feliz.
Há outros que têm talento inegável na profissão que escolhem.
Realizam-na com prazer e dedicação, produzem com esmero e
qualidade, oferecendo sempre o melhor, o inusitado, o surpreendente.
Mesmo em situações que muitos não dão a importância devida, há
muito talento se expressando.
A dona de casa, embora muitas vezes sem reconhecimento, é quem, com
muito talento, administra o orçamento, planeja o cardápio, gerencia
o asseio do lar. Isso, sem talento, seria sempre tarefa incompleta ou
mal feita...
Dispomos de potencialidades, capacidades que podemos utilizar como
instrumentos de contribuição para a sociedade em que vivemos.
Quantas histórias não escutamos sobre maestros, músicos, artistas
que multiplicam seu talento em atividades sociais, comunitárias,
ensinando a crianças e jovens as belezas de sua arte.
Quantos não são os professores que, talentosos, sabem honrar seu
ofício, indo além do dever profissional que lhes cabe, sendo
mestres a conduzir mentes, a construir cidadãos, a forjar
positivamente caracteres.
Há, e não são poucos, executivos talentosos que, amealhando
grandes somas graças à sua inegável capacidade de negócios,
utilizam seu dinheiro para fazer o bem, produzir o bom e o belo,
conscientes de que de nada valeria guardar em frios cofres o
resultado monetário dessa sua potencialidade.
Não importa em que ou quanto somos bons, quais os nossos talentos.
Sempre haverá a possibilidade de multiplicá-los, de fazê-los
crescer e produzir frutos em benefício de tantos.
* * *
Assim, ao percebermos os talentos de que dispomos, aproveitemo-los
para que possam beneficiar o meio em que estivermos.
Madre Tereza de Calcutá usou do seu talento de amar ao próximo para
modificar as paisagens do planeta. Albert Einstein não poupou seu
talento para que a Ciência ganhasse novos horizontes.
Porém, se ainda não conseguimos acessar capacidades dessa
magnitude, façamos aquilo que já nos cabe. Talvez não modifiquemos
a história do mundo, nem consigamos deixar nosso nome marcado nos
compêndios da ciência ou da arte.
Mas valerá a pena se, com nosso talento, pudermos contribuir para
que uma vida se faça melhor, que o dia de alguém se torne mais
suave, ou que a estrada de algum outro possa ter, ao menos, uma flor
a mais plantada, adornando o seu caminhar.

/Redação do Momento Espírita. 
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Ricardo Severino
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