sábado, 12 de dezembro de 2015

Na cremação O DESLIGAMENTO NÃO É SÚBITO - por Sérgio Carneiro

> Na cremação
> O DESLIGAMENTO NÃO É SÚBITO
> Os laços que unem o espírito ao corpo se desfazem lentamente. De uma forma geral todos sentem essa transição que se converte num período de perturbações variando de acordo com o estágio evolutivo de cada um. Para alguns se apresenta como um bálsamo de libertação, enquanto que para outros são momentos de terríveis convulsões. O desligamento só ocorre quando o laço fluídico se rompe definitivamente.
> Diante da Nova Revelação apresentada pela doutrina dos espíritos e levando-se em consideração a perturbação que envolve o período de transição, questionou-se: cremando o corpo como fica a situação do espírito? Consultado, o mundo eiritual assim se expressou: "É um processo legítimo. Como espírito e corpo físico estiveram ligados muito tempo, permanecem elos de sensibilidade que precisam ser respeitados". Essas palavras revelam que embora o corpo morto não transmita nenhuma sensação física ao espírito, porém, a impressão do acontecido é percebida por este, havendo possibilidades de surgir traumas psíquicos. Recomenda-se aos adeptos da doutrina espírita que desejam optar pelo processo crematório prolongar a operação por um prazo de 72 horas após o desenlace. Sempre apoiado por sentidas preces de pedido de proteção a falanges do Bem.
> A grande dificuldade é quando o desencarne ocorre por suicídio consciente ou decorrente de abusos praticados em vida, quando destrói prematuramente a saúde de corpo ou em acidentes. Ai desligamento é mais lento e quando a pessoa descrê de uma vida espiritual é tomada de surpresa dolorida e acorda do desmaio temporário no crepitar das chamas.
> Informações colhidas em obras mediúnicas – Há na Internet vasta literatura do assunto. – Perguntas 163 a 165 do Livro dos Espíritos