A Identidade dos Espíritos
Entre nos encarnados, ou vivos se preferirem, há uma tendência a nos impressionar com títulos e nomes dos espíritos que se comunicam. Isso facilita a espíritos pouco evoluídos a se manifestarem com pompas e ensinamentos até enganosos. Aparecem se identificando com nomes de pessoas veneradas e em geral usando nomes de santos, pessoas que historicamente foram importantes, artistas famosos desencarnados e até de parentes que nos foram queridos. Desta maneira nos tornam vitimas de nossa própria pretensão e vaidade, dando espaço para sermos feito de tolos, manipuláveis e até de obsessões que podem durar uma encarnação inteira.
Os espíritos evoluídos ajudam e ensinam sem precisarem se identificar e inclusive se manifestar e reuniões mediúnicas. Atuam nos intuindo e criando coincidências que nos levam a pensar sobre nossas necessidades que nem sempre coincidem com nossos mais íntimos desejos. Tomamos com exemplo Andre Luiz. É sabido que após ter ditado para Chico Xavier o livro "O Nosso Lar". Chico perguntou seu nome para colocar com autor espiritual.
-Não precisa, ponha o seu – disse Andre Luiz – Mas como, não fui o autor. Sou apenas o instrumento. Respondeu Chico.Olhando para o lado o Espírito apontou para um menino que dormia, era o irmão de Chico.
-Põe o nome dele! – Ai surgiu o nome André Luiz
Allan Kardec, no "Livro dos Médiuns", capitulo 12, explica que "à medida que o espíritos se purifica e se eleva, na hierarquia, os caracteres distintivos de sua personalidade se apagam..." Isso acontece sem a perda da individualidade.
Relato nascido no estudo do "Livro dos Médiuns" de Allan Kardec – Editora Boia Nova – Disponível na Biblioteca Publica
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Ricardo Severino
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